Que saudades da Elis Regina

Elis Regina, a eterna  Pimentinha

Elis Regina foi uma cantora brasileira, considerada por muitos como a melhor cantora brasileira de todos os tempos. Sua morte precoce a transformou em mito. Diversas canções foram eternizadas na sua voz, entre elas: Águas de Março, Casa no Campo e Como Nossos Pais.


Elis Regina de Carvalho Costa nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 17 de março de 1945. Começou a cantar, com onze anos de idade, no programa "No Clube do Guri", na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego.



Em 1960 foi contratada pela Rádio Gaúcha. Nesse mesmo ano foi eleita a “Melhor Cantora do Rádio”. Em 1961, com 16 anos, viajou para o Rio de Janeiro onde lançou seu primeiro disco, "Viva a Brotolândia".

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Em 1964, já se apresentava no eixo Rio São Paulo. Assinou contrato com a TV Rio, para se apresentar no programa "Noite de Gala". Sob a direção de Luís Carlos Miele e Ronaldo Bôscoli.


Nessa época, Elis criou os gestos que se tornaram sua marca registrada. Quando cantava, levantava os braços e girava-os. Também se apresentava no "Beco das Garrafas", reduto da Bossa Nova.


Ainda em 1964, Elis muda-se para São Paulo. Em 1965, fez a sua estreia no festival da Record com a música “Arrastão”, de Edu Lobo e Vinícius de Moraes.


Em 1968, Elis embarcou em uma promissora carreira internacional. No Olympia de Paris, foi ovacionada e voltou ao palco seis vezes depois do final do show.


O apelido de Pimentinha foi dado por Vinícius de Moraes. A palavra exprimia a miudeza física e a personalidade explosiva da cantora, que mudava de comportamento em segundos. Era capaz de brigar aos gritos e no minuto seguinte conversar normalmente como se nada tivesse acontecido.


Era uma artista eclética, interpretava canções de vários estilos, como MPB, jazz, rock, bossa nova e samba. Levou à fama, cantores importantes como Milton Nascimento, João Bosco e Ivan Lins. Fez dueto com Tom Jobim, Jair Rodrigues, entre outros.


Em menos de 20 anos de carreira, Elis gravou 31 discos, onde imortalizou diversas canções da música popular brasileira, entre elas:

Águas de Março, Como Nossos Pais, O Bêbado e a Equilibrista, Fascinação, Madalena, Aprendendo a Jogar,  Casa no Campo, Alo, Alo, Marciano, Romaria, Upa Neguinho, Se Eu Quiser Falar Com Deus, etc.


Elis Regina foi casada com o produtor musical Ronaldo Bôscoli entre 1967 e 1972. Juntos protagonizaram brigas homéricas, geralmente em público. Dessa união nasceu João Marcelo Bôscoli (1970).

Entre 1973 e 1981 Elis viveu com o pianista e arranjador musical Cesar Camargo Mariano. Juntos tiveram dois filhos: Pedro Camargo Mariano (1975) e Maria Rita (1977).


Elis Regina foi encontrada no chão de seu quarto do seu apartamento no bairro dos Jardins, por seu namorado Samuel MacDowell, que arrombou a porta e tentou socorre-la, mas ela já chegou sem vida ao hospital.

Elis Regina faleceu com apenas 36 anos, em São Paulo, no dia 19 de janeiro de 1982. Sua morte foi decorrente do consumo de cocaína e o uso exagerado da bebida  alcoólica.

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Como Nossos Pais - Letra


Não quero lhe falar meu grande amorDas coisas que aprendi nos discos
Quero lhe contar como eu viviE tudo o que aconteceu comigoViver é melhor que sonharEu sei que o amor é uma coisa boaMas também sei que qualquer cantoÉ menor do que a vidaDe qualquer pessoa
Por isso cuidado meu bemHá perigo na esquinaEles venceramE o sinal está fechado prá nósQue somos jovens
Para abraçar seu irmãoE beijar sua menina na ruaÉ que se fez o seu braçoO seu lábio e a sua voz
Você me pergunta pela minha paixãoDigo que estou encantadaComo uma nova invençãoEu vou ficar nesta cidadeNão vou voltar pro sertãoPois vejo vir vindo no ventoCheiro de nova estaçãoEu sei de tudo na ferida vivaDo meu coração
Já faz tempo eu vi você na ruaCabelo ao ventoGente jovem reunidaNa parede da memóriaEssa lembrançaÉ o quadro que dói mais
Minha dor é perceberQue apesar de termosFeito tudo o que fizemosAinda somos os mesmosE vivemosAinda somos os mesmosE vivemosComo os nossos pais
Nossos ídolos ainda são os mesmosE as aparênciasNão enganam nãoVocê diz que depois delesNão apareceu mais ninguémVocê pode até dizerQue eu 'tô por foraOu então que eu 'tô inventando
Mas é você que ama o passadoE que não vêÉ você que ama o passadoE que não vêQue o novo sempre vem
Hoje eu sei que quem me deu a ideiaDe uma nova consciência e juventude'Tá em casaGuardado por deusContando vil metal
Minha dor é perceberQue apesar de termos feito tudo, tudoTudo o que fizemosNós ainda somos os mesmosE vivemosAinda somos os mesmosE vivemosAinda somos os mesmosE vivemos como os nossos pais


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