Como nasceu a música Travessia

 A história da música Travessia


A letra retrata a dor e o sofrimento de perder alguém e aprender a viver com isso.
Saber chorar, saber ficar triste, mas continuar em frente disfarçando a dor entre um sorriso e outro.
Mas Travessia também trás algumas críticas nas entrelinhas sobre a Ditadura Militar como a solidão, as pedras do caminho e até a morte.



Mas Travessia também segue a simbologia do andar e atravessar uma história.

Mas Fernando Brant era apenas um garoto de 20 anos e um amor não correspondido.
Mas ele mesmo diz que era tão menino e sabia tão pouco da vida que nem pensou que seria capaz de criar uma música com esse vulto.

Mas além de sua dor, usou também a dor de outros três brasileiros já mais experiente que ele.
Eram um advogado, uma empresária e um produtor cultural que estavam sofrendo a dor do amor e com isso conhecendo o fundo do poço.

Mas foi o amigo de Milton, Agostinho dos Santos, quem  inscreveu a música Travessia no II Festival Internacional da Canção realizado pela TV Globo em 67 sem que Milton e Fernando soubessem.


Milton Nascimento


Milton nasceu em uma favela do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Filho da empregada doméstica que morreu de tuberculose antes de Milton completar dois anos, ficando entregue aos cuidados da avó materna.

Até que a professora de música Lília Silva Campos, e que não conseguia engravidar pediu a avó para  adotá-lo.
A avó concordou, desde que a deixasse  vê-lo e continuasse com  o nome da sua mãe do registro. Então Milton já adotado por Lília e seu marido foram morar em  Três Pontas, em Minas Gerais.

O apelido Bituca veio quando ainda era criança por fazer um bico sempre que fosse contrariado.

Milton não quis se casar, tendo apenas relacionamentos e quando desejou ser pai adotou Augusto, seu único filho, que nasceu em 3 de junho de 1993.

Milton o adotou oficialmente com o nome de Augusto Kesrouani do Nascimento.
Manteve o sobrenome da mãe e apenas incluiu o Nascimento do pai e revelou que seu filho foi o maior presente que recebeu da vida.

Clube da Esquina


 

O Clube da Esquina é o nome criado por Milton Nascimento, Toninho Horta, Wagner Tiso, Lô Borges, Beto Guedes e Márcio Borges, nos anos 60 para o encontro deles.


O grupo se conheceu em Minas Gerais, 63, quando Milton Nascimento mudou-se para Belo Horizonte onde morava a família Borges.

Milton foi para Belo Horizonte para terminar seus estudos.

Segundo Lô conhecer Milton foi mágico, era como se já se conhecessem de toda a vida.
Borges conta que desceu para comprar pão mas não chegou à padaria.
Isso porque ao entrar no elevador e chegar próximo do  quinto andar o jovem foi atraído por música e quando chegou mais perto se encontrou com Milton.Nascimento.  

Milton logo em seguida conheceu toda a família Borges de que se aproximou em pouco tempo.
Eles conversavam sobre música e compartilhavam suas experiências uns com os outros.
Milton Nascimento já era conhecia Wagner Tiso com quem havia tocado em uma banda.

O nome Clube da Esquina nasceu da reunião deles para falar sobre música e tocar juntos na esquina das Ruas Divinópolis e Paraisópolis.
Além de Milton Nascimento, Wagner Tiso e os irmãos Borges, Fernando Brant, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta e Paulo Braga também se reuniam para cantar no mesmo local. 




Travessia - Milton Nascimento e Fernando Brant


Quando você foi embora
Fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito,
Hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha,
E nem é meu este lugar
Estou só e não resisto,
Muito tenho pra falar

Solto a voz nas estradas,
Já não quero parar
Meu caminho é de pedra,
Como posso sonhar
Sonho feito de brisa,
Vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto,
Vou querer me matar

Vou seguindo pela vida
Me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte,
Tenho muito que viver
Vou querer amar de novo
E se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço
Com meu braço o meu viver

Solto a voz nas estradas,
Já não quero parar
Meu caminho é de pedra,
Como posso sonhar
Sonho feito de brisa,
Vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto,
Vou querer me matar

Vou seguindo pela vida
Me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte,
Tenho muito que viver
Vou querer amar de novo
E se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço
Com meu braço o meu viver

 


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